Então caiu de joelhos e bradou: “Senhor, não os consideres culpados deste pecado”. E, tendo dito isso, adormeceu. Atos 7:60 NVI
Esta é a passagem que relata o martírio de Estevão. Ele estava pregando o Evangelho com tamanha ousadia, mas seus opositores, não suportando a sã doutrina, o apedrejaram até a morte. E essa é a última frase de Estevão nesta ocasião: "Senhor, não os consideres culpados deste pecado."
Em Mateus 5, Jesus diz: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus".
Será que isso se parece com o que fazemos hoje? Será que agimos como Estevão, que, ao ser furiosamente atacado, reagiu com misericórdia? Eu respondo: estamos muito longe dessa realidade. Usamos a desculpa de que os tempos mudaram e amaldiçoamos pessoas como: bandidos, pedófilos, assassinos, políticos, corruptos e por aí vai. Nós desejamos que eles morram ou que paguem caro por seus atos malignos. E se Deus quiser salvá-los? Vamos fugir de pregar a eles como fez o profeta Jonas, que, diante da missão de profetizar ao povo maldoso de Nínive, preferiu fugir e acabou na barriga de um peixe?
Não estou isenta desta culpa; eu a assumo e entrego a Deus, com um pedido de perdão por todos os “supostos” inimigos a quem desejei mal. E você? Vai fingir que nunca fez isso e abraçar a farsa farisaica? Precisamos urgentemente voltar às Escrituras; elas são para o nosso tempo também, e os conceitos de Cristo não mudaram. Ele veio para salvar o mundo e não para condená-lo. Minha oração hoje, por mim e por você, é que Deus nos proporcione um batismo de amor, de graça e de misericórdia, o mesmo amor que estava sobre Estêvão naquele momento e de tantos outros mártires que vieram depois dele. Que possamos ver as pessoas pela ótica de Deus e amar como Ele ama, em nome de Jesus.
Carina Ramos - Ministério Vida